Fábio Dutra

É preciso ter empatia, amar ao próximo como a nós mesmos. Como você gostaria de ser tratado? Com carinho e com respeito? Seu próximo também.

Você pode dizer: _”Ah, mas o meu próximo me destratou”. Você vai devolver? E se ele estiver passando por um momento difícil em sua vida? Não seria mais coerente devolver respeito ao invés de devolver rancor? Mais uma vez, tenha empatia, se coloque no lugar dele, se você estivesse passando por um momento ruim e destratasse seu próximo, não ficaria mais feliz se ele te devolvesse carinho, respeito e atenção, mesmo você tendo sido rude com ele?

Reflita a respeito.

Você sente saudade de quê?
Você sente saudades de quem?

Que sentimento é esse tão perturbador, as vezes tão nocivo, capaz de levar uma pessoa à depressão profunda?

A saudade pode ser boa, nos fazendo relembrar momentos felizes que passamos, mas geralmente quando se fala em saudade, se fala de perda, alguém que se foi e não voltará mais, alguma coisa que perdemos.

Não devemos nunca lutar contra um sentimento pois isso só faz o sentimento aumentar, devemos sim, aceitá-lo e substituí-lo por outro sentimento. Em relação a saudade, isso vale para aquela saudade nociva, triste, que nos leva à depressão.

Já a saudade boa, ah, essa deve ser alimentada, ela nos traz esperança, saudade daquela pessoa que está distante mas sabemos que irá voltar, já posso sentir o abraço dela, o cheiro, ah, isso é bom alimentar.

Saudade daquele lugar que viajamos nas férias passadas e que queremos retornar, isso é gostoso, nos faz planejar, economizar para poder realizar.

Saudade, o importante é saber dosar, equilibrar, nunca deixar que tome o controle de nossa vida, mas sim se permitir sentí-la eventualmente.

Motivação é o que faz você começar.
Hábito é o que faz você continuar.
_ Jim Rohn

Vamos nos motivar até que se torne hábito? É muito importante dar o primeiro passo, mas é igualmente importante ter disciplina para continuar e seguir adiante.

Se está difícil, visualize os resultados positivos lá na frente, visualize seu sucesso pessoal após a implementação do hábito, os primeiros dez dias são os mais difíceis, os dez dias que se seguem são menos difíceis mas ainda desconfortáveis, os próximos dez dias já te dão prazer e após isso o hábito já está implementado e incorporado, você passa a sentir falta quando não o faz.

Há um ano eu tomei a decisão de só tomar banho frio, seja a hora que fosse, a temperatura que estivesse e a condição que fosse. Mesmo numa viagem que fiz no inverno, com temperatura de 12º, entrei embaixo da água gelada e tomei meu banho, isso às 2:00h da manhã. Saí do banho renovado, deitei na cama do hotel e dormi um sono maravilhoso. Ao acordar outro banho gelado e estava pronto para encarar o dia.
Esse hábito só me trouxe benefícios, agora você acha que foi fácil? Acha que não pensei em desistir já no primeiro dia? O importante foi ter tomado a decisão baseada nos benefícios que me trariam esse hábito, visualizar, focar nesses benefícios e seguir em frente.

E assim deve ser com qualquer novo hábito que se queira implementar.

Devemos ser gratos por tudo que nos acontece e também pelo que ainda vai acontecer. Tudo está nos planos.

Devemos ser gratos até pelo que nos faz mal, pois esse mal pode ter nos livrado de algo terrível no futuro, no mínimo nos traz algum aprendizado.

Devemos perdoar, devemos saber perdoar, devemos aprender a perdoar. Não aquele perdão da boca pra fora, falo de um perdão sincero, um perdão vindo da alma.

O rancor só prejudica a nós mesmos, o perdão alivia a dor da alma, a angústia de todos os envolvidos.

Perdão e Gratidão!

Paz

Amor

Fé!

Temos que ter consciência que nosso futuro não deve ser vinculado ao nosso passado, nosso presente sim é uma consequência do que fizemos no passado, mas nosso futuro será uma consequência dos nossos atos no presente. Devemos soltar as amarras que nos prendem ao passado e começar a construir nosso futuro desde já.

Alguns traumas do passado podem atrapalhar, podem nos fazer lembrar de nossos erros, devemos ver isso de forma positiva, aprender com eles e nos protegermos para que não aconteçam mais. O maior erro é tentar esquecê-los pois isso só vai deixá-los mais ativos em nossa memória, o correto é aceitá-los e administrá-los, não permitindo que eles cresçam dentro de nós.